quinta-feira, 30 de junho de 2011

Proposta Curricular

CARTA DA SECRETÁRIA
Prezados gestores e professores,
Neste ano, colocamos em prática uma nova Proposta Curricular, para atender
à necessidade de organização do ensino em todo o Estado.
A criação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que deu autonomia às escolas para que definissem seus próprios projetos pedagógicos, foi um passo importante.
Ao longo do tempo, porém, essa tática descentralizada mostrou-se ineficiente.

Por esse motivo, propomos agora uma ação integrada e articulada, cujo objetivo é organizar melhor o sistema educacional de São Paulo.
Com esta nova Proposta Curricular, daremos também subsídios aos profissionais que integram nossa rede para que se aprimorem cada vez mais.
Lembramos, ainda, que apesar de o currículo ter sido apresentado e discutido em toda a rede, ele está em constante evolução e aperfeiçoamento.
Mais do que simples orientação, o que propomos, com a elaboração da Proposta Curricular e de todo o material que a integra, é que nossa ação tenha um foco definido.
Apostamos na qualidade da educação. Para isso, contamos com o entusiasmo e a participação de todos.
Um grande abraço e bom trabalho.
(Maria Helena Guimarães de Castro)
Secretária da Educação do Estado de São Paulo

O que é a Proposta Curricular do Estado de  São Paulo

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, lançou no ano de 2008
uma proposta curricular para ser implementada de forma imediata em todas as escolas
da rede pública do Estado de São Paulo. O projeto, que segundo a Secretária da
Educação do Estado de São Paulo Professora Maria Helena Guimarães Castro é ousado
e inovador, está apoiado na utilização de vários materiais pedagógicos (SEE/SP, 2008).
Estes materiais (apostilas no formato cartilha, jornal e DVD’s) foram enviados à
todas as escolas da rede (Equipe Gestora – Diretor, Vice-Diretor e Coordenador
Pedagógico -, professores e alunos) com orientações específicas sobre sua utilização na
unidade escolar (SEE/SP, 2008).

Estrutura da Proposta Documentos
Documento 1 - “Base”
 Apresenta os princípios e conceitos da Proposta Curricular.

Documento 2 - “Cadernos do Gestor”
 Apresenta sugestões de organização do trabalho dos especialistas responsáveis pela gestão do currículo na escola.
 Propostas deagenda, cronograma, atividades e organização de recursos para apoiar o trabalho do diretor, do professor coordenador, dos ATPs e do supervisor.

Documento 3 - “Cadernos do Professor”
 Propõe atividades docentes para todas as aulas, em todas as séries e disciplinas.
 Organização por bimestre com:
-Indicação clara das competências e habilidades a ser desenvolvidas pelos alunos, em cada tema ou tópico dos conteúdos.
- Sugestão de aulas.
Sugestões de material complementar.
- Propostas de avaliação.
- Projetos de recuperação paralela.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Competências

      Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos  para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.


São competências do Professor:


1.     Organizar e dirigir situações de aprendizagem
2.    Administrar a progressão das aprendizagens
3.    Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação
4.    Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho
5.    Trabalhar em equipe
6.    Participar de administração da escola
7.    Informar e envolver os pais
8.    Utilizar novas tecnologias
9.    Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
10.  Administrar sua própria formação continuada


"Educar é crescer. E crescer é viver. 
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
( Anísio Teixeira )








PDE





O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foi aprovado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministro da Educação Fernando Haddad em 24 de abril de 2007, com o objetivo de melhorar a Educação no País, em todas as suas etapas, em um prazo de quinze anos. A prioridade é a Educação Básica, que vai do Ensino Infantil ao Médio.
O PDE prevê várias ações que visam identificar e solucionar os problemas que afetam diretamente a Educação brasileira, mas vai além por incluir ações de combate a problemas sociais que inibem o ensino e o aprendizado com qualidade, como Luz para todos, Saúde nas escolas e Olhar Brasil, entre outros. As ações deverão ser desenvolvidas conjuntamente pela União, estados e municípios.







Ações do PDE:

- Índice de qualidade: avaliará as condições em que se encontra o ensino com o objetivo de alcançar nota seis no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O plano Compromisso Todos Pela Educação propõe as diretrizes e estabelece as metas para as escolas das redes municipais e estaduais de ensino;

- Provinha Brasil: instrumento de aferição do desempenho escolar dos alunos de seis a oito anos;

- Transporte escolar: Caminho da Escola é o novo programa de transporte para alunos da Educação Básica que residem na zona rural;

- Gosto de ler: a Olimpíada Brasileira da Língua Portuguesa será realizada com o objetivo de resgatar o prazer da leitura e da escrita no Ensino Fundamental;

- Brasil Alfabetizado: terá dois focos: a Região Nordeste, que concentra 90% dos municípios com altos índices de analfabetismo; e os jovens de 15 a 29 anos. A alfabetização de jovens e adultos será, prioritariamente, feita por professores das redes públicas, no contra turno de sua atividade;

- Luz para todos: programa no qual as escolas terão prioridade;

- Piso do magistério: definição do piso salarial nacional de 850 reais para os professores;

- Formação: o programa Universidade Aberta do Brasil, por meio de um sistema nacional de ensino superior à distância, visa capacitar professores da Educação Básica pública que ainda não têm graduação, formar novos docentes e propiciar formação continuada;

- Educação Superior: duplicar as vagas nas universidades federais, ampliar e abrir cursos noturnos e combater a evasão são algumas das medidas;

- Acesso facilitado: o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) aumentará o prazo para o aluno quitar o empréstimo após a conclusão do curso;

- Biblioteca na escola: com a criação desse programa, os alunos do Ensino Médio terão acesso a obras literárias no local em que estudam;

- Educação profissional: os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs)reorganizarão o modelo da educação profissional e atenderão as diferentes modalidades de ensino;

- Estágio: alterações nas normas gerais da Lei do Estágio para beneficiar alunos da Educação Superior, do ensino profissionalizante e médio;

Proinfância: construção, melhoria da infra-estrutura física, reestruturação e aquisição de equipamentos nas creches e pré-escolas;

- Salas multifuncionais: ampliação de números de salas e equipamentos para a Educação Especial e capacitação de professores para o atendimento educacional especializado;

- Pós-doutorado: jovens doutores terão apoio do governo para continuar no Brasil;

- Censo pela Internet: com o levantamento do Educacenso, os gestores conhecerão detalhes da Educação do Brasil;

- Saúde nas escolas: o Programa Saúde da Família atenderá alunos e professores para prevenir doenças e tratar outros males comuns à população escolar sem sair da escola;

- Olhar Brasil: o programa identificará os estudantes com problemas de visão, que receberão óculos gratuitamente;

- Mais Educação: alunos passarão mais tempo na escola, terão mais atividades no contra turno e ampliação do espaço educativo;

- Educação Especial: monitorar a entrada e a permanência na escola de pessoas com deficiência, em especial, crianças e jovens de zero a dezoito anos atendidas pelo Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC);

- Professor-equivalente: a própria universidade poderá promover concurso público para a contratação de professores nas universidades públicas federais;

- Guia de tecnologias: as melhores experiências tecnológicas educacionais serão um referencial de qualidade para utilização por escolas e sistemas de ensino;

- Coleção educadores: a coleção Pensadores, que engloba 60 obras de mestres brasileiros e estrangeiros, será doada para as escolas e bibliotecas públicas da Educação Básica, com o objetivo de incentivar a leitura, a pesquisa e a busca pelo conhecimento;

- Dinheiro na escola: todas as escolas de Ensino Fundamental públicas rurais receberão a parcela extra de 50% do Programa Dinheiro Direto na Escola. As escolas urbanas só receberão a verba se cumprirem as metas estabelecidas;

- Concurso: prevê a realização de concursos públicos para ampliação do quadro de pessoal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da expansão da rede profissional;

- Acessibilidade: as universidades terão núcleos para ampliação do acesso das pessoas com deficiência a todos os espaços, ambientes, materiais e processos, com o objetivo de efetivar a política de acessibilidade universal;

- Cidades-pólo: o Brasil terá 150 novas escolas profissionais. A ação faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;

- Inclusão digital: todas as escolas públicas terão laboratórios de informática.


Se quiser conhecer um pouco mais sobre o PDE, acesse:



REFERENCIAS:
O plano de desenvolvimento da educação. Razões, princípios e programas. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/livro.pdf> Acesso em: 23/jun/2011.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Didática Tradicional e Contemporânea

O termo "Didática" tem origem no idioma grego onde didaktiké tem como significado a arte (maneira) de ensinar ou instruir. 

A Didática é uma ciência teórico-prática, que pesquisa e experimenta novas técnicas de ensino e sugere formas de comportamento a serem adotadas no processo da instrução objetivando a eficiência e eficácia da ação educativa. 



      A Didática Tradicional é normativa, com regras e procedimentos padrões, centrando a atividade de ensinar apenas no professor e utilizando a transmissão oral como principal recurso pedagógico.

A relação professor-aluno é como se o ‘superior” (professor) ensinasse ao “inferior” (aluno) e resume-se na obediência, na disciplina, ordem e silêncio. Os alunos devem seguir as ordens, normas e recomendações. O ensino é de um conhecimento pronto e acabado e a cultura é transmitida de forma repetitiva onde hábitos,valores e crenças são repassados como verdades a serem adotas de forma absoluta, sem questionamentos. A avaliação dos alunos é o controle da aprendizagem e é feita através de exames, que mostram a capacidade de retenção e de acúmulo de conhecimento memorizado pelos alunos.


   A Didática Contemporânea entende o aluno como sujeito do processo de ensino aprendizagem e o professor deve oferecer condições propícias para estimular o interesse dos mesmos e sua interação neste processo, onde ele também ajuda na construção.

Ela parte do princípio de que o aluno é o centro da escola em torno do qual se desenvolvem os programas curriculares e a atividade professor que é o orientador do processo educativo. São valorizados os princípios da liberdade, da individualidade e da construção coletiva. A avaliação é de natureza qualitativa, valorizando a participação ativa dos alunos e o seu crescimento individual dentro do processo de construção da sua aprendizagem.


     


segunda-feira, 20 de junho de 2011

PCN






Os Parâmetros Curriculares Nacionais — PCN — são referências para os Ensinos Fundamental e Médio de todo o país. O objetivo dos PCN é garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania. Não possuem caráter de obrigatoriedade e, portanto, pressupõe-se que serão adaptados às peculiaridades locais.
A própria comunidade escolar de todo o país já está ciente de que os PCN não são uma coleção de regras que pretendem ditar o que os professores devem ou não fazer. São, isso sim, uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino.

Ensino Fundamental – 1.ª a 4.ª série
Têm como objetivo estabelecer uma referência curricular e apoiar a revisão e/ou elaboração da proposta curricular dos estados ou das escolas integrantes dos sistemas de ensino.
Os PCN de 1.ª a 4.ª série estão divididos em 10 volumes:

Volume 1 — Introdução aos PCN
Volume 2 — Língua Portuguesa
Volume 3 — Matemática
Volume 4 — Ciências Naturais
Volume 5.1 — História e Geografia
Volume 5.2 — História e Geografia
Volume 6 — Arte
Volume 7 — Educação Física
Volume 8.1 — Temas Transversais — Apresentação
Volume 8.2 — Temas Transversais — Ética
Volume 9.1 — Meio Ambiente
Volume 9.2 — Saúde 
Volume 10.1 — Pluralidade Cultural 
Volume 10.2 — Orientação Sexual


Ensino Fundamental — 5.ª a 8.ª série
Estabelecem, para os sistemas de ensino, uma base nacional comum nos currículos e servem de eixo norteador na revisão ou elaboração da proposta curricular das escolas.
Volume 1 — Introdução aos PCN
Volume 2 — Língua Portuguesa
Volume 3 — Matemática
Volume 4 — Ciências Naturais 
Volume 5 — Geografia 
Volume 6 — História
Volume 7 — Arte 
Volume 8 — Educação Física 
Volume 9 — Língua Estrangeira
Volume 10.1 — Temas Transversais — Apresentação 
Volume 10.2 — Temas Transversais — Ética 
Volume 10.3 — Temas Transversais — Pluralidade Cultural
Volume 10.4 — Temas Transversais — Meio Ambiente 
Volume 10.5 — Temas Transversais — Saúde 
Volume 10.6 — Temas Transversais — Orientação Sexual
Volume 10.7 — Temas Transversais — Trabalho e Consumo 
Volume 10.8 — Temas Transversais — Bibliografia


Ensino Médio
Os PCN para o Ensino Médio têm por objetivo auxiliar os educadores na reflexão sobre a prática diária em sala de aula e servir de apoio ao planejamento de aulas e ao desenvolvimento do currículo da escola. Os documentos estão assim apresentados: 
Bases Legais;
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física, Arte e Informática);
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Biologia, Física, Química, Matemática);
Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Sociologia, Antropologia, Filosofia e Política).


Os PCNs e a Educação Física



  Objetivos Gerais da Educação Física no Ensino Fundamental

Participar de atividades corporais,estabelecendo relações equilibradas e construtivas,sem preconceitos;
Atitudes de respeito,dignidade e solidariedade;
Vivenciar a pluralidade de manifestações de cultura corporal,contextualizando com diferentes grupos sociais;
Solucionar problemas de ordem corporal com perseverança e regularidade;
Conhecer a diversidade dos grupos sociais,evitando o preconceito;
Pensar criticamente  para evitar alienação pelas mídias;
Desenvolver autonomia e cidadania.

Critérios de seleção dos conteúdos

ü  Relevância social
  ü  Características dos alunos
     ü  Especificidades do conhecimento da área 

Blocos de conteúdo
Estão organizados em três blocos
Devem ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental.
A distribuição e o desenvolvimento dos conteúdos estão relacionados com o projeto pedagógico de cada escola e a especificidade de cada grupo.
Os blocos articulam-se entre si, têm vários conteúdos em comum, mas guardam especificidades.

          Esportes, jogos, lutas e ginásticas

Esportes: Considera-se esporte as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional.
Jogos: Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações. São exercidos com um caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples passatempo e diversão.
Lutas: As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade.
Ginásticas: As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas. Por exemplo, pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa, competitiva e de convívio social.


          Atividades rítmicas e expressivas
Inclui as manifestações da cultura corporal que têm como característica comum a intenção explícita de expressão e comunicação por meio dos gestos na presença de ritmos, sons e da música na construção da expressão corporal.


Conhecimentos sobre o corpo
Para se conhecer o corpo, abordam-se os conhecimentos anatômicos, fisiológicos, biomecânicos e bioquímicos que capacitam a análise crítica dos programas de atividade física e o estabelecimento de critérios para julgamento, escolha e  realização de atividades corporais saudáveis.







sexta-feira, 10 de junho de 2011

Plano de Ensino


IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Educação Física
Série/Ano: Pré-Escola- Educação Infantil
Idade: 4 a 5 anos
1º Semestre
Ano Letivo: 2011

OBJETIVOS GERAIS


Potencializar as capacidades de ordem física, cognitiva e afetiva. As  capacidades físicas associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das possibilidades corporais, ao auto conhecimento, ao uso do corpo na expressão das emoções, ao deslocamento com segurança. Capacidades de ordem cognitiva associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de situações problemas. As capacidades de ordem afetiva  associadas à construção da auto-estima, às atitudes no convívio social, à compreensão de si mesmo e dos outro; a ética que possibilita a construção de valores que norteiem a ação das crianças; na relação interpessoal à possibilidade de estabelecimento de condições para o convívio social, aprendendo a conviver com as diferenças de temperamentos, de intenções, de hábitos e costumes, de cultura, do demais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir e orientar o educando para que atinja os seguintes objetivos:


      
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
Ampliação do conhecimento acerca de seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites e as potencialidades e limites do outro
Desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina
Expressão corporal através de gestos, posturas, ritmos para expressar e comunicar sensações
Ampliação gradativa do conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento, participando de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, etc.
Utilização de recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras
Aperfeiçoamento das habilidades manuais através de manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos (enfia cadarços, separa objetos pequenos com movimentos de pinça com os dedos, espalha tinta com dedos e/ ou pincéis, picota e recorta papéis, etc.
Desenvolvimento nas medidas corporais (altura, envergadura e peso);
Percepção e organização do todo
Noções espaciais e temporais
Desenvolvimento da autonomia
Desenvolvimento da concentração
Equilíbrio corporal
Lateralidade, habilidades
Confiança em seus movimentos
Expressividade de sentimentos pessoais e idéias
Observação e exploração do meio em que vivem
Percepção das sensações, sinais vitais e integridade do próprio corpo.
Adaptação ao meio escolar, socialização


ESTRATÉGIAS

Possibilitar um ambiente em que as crianças se envolvam nas situações de aprendizagem, que de fato participem das aulas.
  • Organização da aula por blocos de conteúdos
  • Verificação do conhecimento prévio das crianças
  • Relação com os projetos da escola
  • Registro e verificação conjunta das vivências
  • Acordo, trato ou combinados em relação às atitudes nas aulas

Participação em situações de brincadeiras que envolvam a expressão corporal; utilização expressiva e intencional do movimento nas situações cotidianas, em jogos e em suas brincadeiras; percepção e compreensão das estruturas rítmicas para expressarem-se corporalmente por meio de danças, brincadeiras e de outros movimentos; identificação e percepção dos sentidos de expressão que as sensações transmitem por meio dos limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo; valorização e ampliações das possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades da dança e expressão; percepção das sensações, limites, potencialidades, sentidos, sinais vitais e integridade do próprio corpo; utilização de recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos dos quais participam; participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, para ampliar gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo; valorização de suas conquistas corporais; manipulação de materiais, para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais; identificação progressiva de algumas singularidades do próprio corpo.

CONTEÚDOS

Os conteúdos foram selecionados para abranger as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos conceituais possibilitando à construção ativa das capacidades para operar com símbolos, idéias, imagens e representações que permitem atribuir sentido à realidade. Partindo de conceitos mais simples até os mais complexos, a aprendizagem se dá por meio de um processo de constantes idas e vindas, avanços e recuos nos quais as crianças constroem idéias provisórias, ampliam-nas e modificam-nas, aproximando-se gradualmente de conceitualizações cada vez mais precisas.
Os conteúdos procedimentais ligados ao saber fazer. A aprendizagem de procedimentos está diretamente relacionada à possibilidade de a criança construir instrumentos e estabelecer caminhos que lhes possibilitem a realização de suas ações. Longe de ser mecânica e destituída de sentido, a aprendizagem de procedimentos constitui-se em um importante componente para o desenvolvimento das crianças, pois relaciona-se a um percurso de tomada de decisões.
Os conteúdos atitudinais tratam dos valores, das normas e das atitudes. Conceber valores, normas e atitudes como conteúdos implica torná-los explícitos e compreendê-los como passíveis de serem aprendidos e planejados.

Organização da aula por blocos de conteúdos
    
A utilização desta estratégia partiu da proposta apresentada pelo Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998), que propõe em seus blocos a Formação Pessoal e Social e o Conhecimento de Mundo no trato pedagógico, a organização dos demais blocos surgiu pelo contato com o grupo de professores-pesquisadores (OKIMURA e col.; SANCHES NETO 2007), os blocos são: Elementos Culturais (Jogo, Brincadeira, Dança, Luta e Capoeira), Aspectos Pessoais e Interpessoais (Anatomia, Biomecânica e Prevenção de lesões) Movimentos (Manipulação, Locomoção e Estabilização) e Demandas do Ambiente (Natureza, Virtual, História e Geografia). Após o levantamento destes temas ocorre a organização e discussão do planejamento com a comunidade escolar (professores (as), diretores (as), coordenadores (as) e demais funcionários (as) da escola), por meio de reuniões. Já na organização das aulas pode haver ou não a relação de mais de um tema.
Blocos de conteúdo: Linguagem corporal; jogos e brincadeiras; identidade e autonomia; natureza e sociedade.

1- Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

2. Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;

3. Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, et., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

4. Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para o uso de objetos diversos;

5. Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação;

6. Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;

7. Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização en jogos, brincadeiras, danças e demais situações;

8. Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos;

9. Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.


Atividades lúdicas, jogos, danças, músicas, atividades com bolas, cordas, bambolês, bexigas, rodas de conversa, dramatizações, situações-problema a partir de situações imaginárias do cotidiano, identificação de singularidades próprias e das pessoas com as quais convive (auto-imagem, espelho), realização de trabalhos em grupo, atividades para familiarizar-se com a imagem do próprio corpo (espelho), jogos de imitar, brincadeiras de roda, danças, ritmos, atividades que envolvam, força, expressões faciais, atividades de relaxamento (exercícios imaginários – percepção dos sinais vitais), imitações.

METODOLOGIA
Os princípios que nortearão o trabalho da Educação Física com a Educação Infantil é o que garantirá o compromisso e a efetividade das atividades. O comprometimento com a formação da criança, compreendida em sua globalidade, a proximidade com as práticas sociais reais, o brincar como linguagem fundamental para inserção, compreensão e invenção da realidade pela criança e a interação como fonte de desenvolvimento e aprendizagem.
Com isso, o conhecimento das crianças evoluirá gradativamente no sentido de uma compreensão cada vez mais ampla da realidade. Há também a necessidade de privilegiar o que a criança, por si só, puder descobrir, e respeitar as respostas construídas pelas crianças, para que assim elas possam gradualmente se aprofundar no conhecimento e no seu desenvolvimento integral.

AVALIAÇÃO
Contínua e diagnóstica. É feita através de observação, diálogo, reflexão e acompanhamento do dia-a-dia de cada aluno. Essa forma de avaliação exige que sejam registrados os pontos positivos e negativos da formação da criança e que sejam ressaltados os aspectos significativos no seu desenvolvimento, para que então esses registros possam ser apresentados aos pais e sirvam também como subsídios para que o educador reveja sua prática afim de que se reorganize em suas ações pedagógicas, centrado nas respostas obtidas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANTOVANI,Susanna;BONDIOLI, Anna. Manual da educação infantil de 0 a 3 anos. Porto Alegre; Artes Médicas, 1998.
SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ABERKANE, Françoise Ceruquette; BERDONNEAU, Catherine. O ensino na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
AROEIRA, Maria Luísa C. et al. Didática de Pré-Escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
CNE. Resolução CEB 1/99. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de abril de 1999. Seção 1, p. 18. RESOLUÇÃO CEB Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999(*)
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil